Tire o preconceito do berço!
Quando o assunto é adotar uma postura responsável e sustentável para
com a nossa sociedade e planeta, é comum ouvirmos apelos envolvendo as
gerações que vão nos suceder. Não devemos usar os recursos que temos de
forma irresponsável porque não somente nós sofreremos as consequências
de nosso mau consumo, mas também (e principalmente) nossos filhos.
Embora eu particularmente não goste de apelos sensacionalistas, é preciso que nos atentemos para os fatos.
E não podemos ser ingênuos e achar que nossas posturas irresponsáveis
não deixarão heranças indesejadas e mesmo desastrosas.
E falando em atentar para fatos e heranças há algo extremamente óbvio
que nossa sociedade míope parece ignorar: o preconceito de gênero e
identidade sexual é algo que afeta a todos nós.
A verdade relevante é que toda vez que acolhemos um novo ser humano no nosso mundo, sociedade, família, ele não vem configurado pela internet. Isso significa que, independente do seu desejo ou preconceito, seu filho pode ser gay ou transgênero. Já parou pra pensar?
Não estou falando isso para por medo em você. Porque o medo já é o primeiro sinal do preconceito camuflado ou declarado. É só um fato.
Quase a totalidade dos gays passa exatamente por muitos percalços por conta da negação inconsciente (e muitas vezes consciente) desse fato. A família assume que a criança é hétero e muitas vezes cria um ambiente de angustia e sentimento de inadequação no desenvolvimento da criança.
Mas voltando ao fato. Se você não é gay, refletir sobre a possibilidade real de você ter um filho gay só pode trazer benefícios para você. Primeiro, isso pode te ajudar a repensar os seus próprios preconceitos e começar a lidar com eles. Como eu disse, o grau de incomodo dessa questão pode dizer muito de como você lida com as questões da sexualidade. Segundo, a reflexão quebra a lógica do eles versus eu. Ela aproxima todos da questão do gênero e da identidade sexual, e nos mostra que esta é uma questão relevante para todos nós. Nos mostra que combater o preconceito (o nosso e do outro) cabe a todos nós. E por fim, seu filho só tem a ganhar. Lidar com os seus próprios preconceitos o ajudará a dar uma educação mais humana para o seu filho, seja ele gay ou não.
Então tire o preconceito do berço do seu filho. A geração futura agradece e a nossa também.
A verdade relevante é que toda vez que acolhemos um novo ser humano no nosso mundo, sociedade, família, ele não vem configurado pela internet. Isso significa que, independente do seu desejo ou preconceito, seu filho pode ser gay ou transgênero. Já parou pra pensar?
Não estou falando isso para por medo em você. Porque o medo já é o primeiro sinal do preconceito camuflado ou declarado. É só um fato.
Quase a totalidade dos gays passa exatamente por muitos percalços por conta da negação inconsciente (e muitas vezes consciente) desse fato. A família assume que a criança é hétero e muitas vezes cria um ambiente de angustia e sentimento de inadequação no desenvolvimento da criança.
Mas voltando ao fato. Se você não é gay, refletir sobre a possibilidade real de você ter um filho gay só pode trazer benefícios para você. Primeiro, isso pode te ajudar a repensar os seus próprios preconceitos e começar a lidar com eles. Como eu disse, o grau de incomodo dessa questão pode dizer muito de como você lida com as questões da sexualidade. Segundo, a reflexão quebra a lógica do eles versus eu. Ela aproxima todos da questão do gênero e da identidade sexual, e nos mostra que esta é uma questão relevante para todos nós. Nos mostra que combater o preconceito (o nosso e do outro) cabe a todos nós. E por fim, seu filho só tem a ganhar. Lidar com os seus próprios preconceitos o ajudará a dar uma educação mais humana para o seu filho, seja ele gay ou não.
Então tire o preconceito do berço do seu filho. A geração futura agradece e a nossa também.
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