As mesmas paisagens no caminho
Seguimos agora juntos, na mesma direção
Enquanto teu sorriso sincero
E o brilho do seu olhar
Mais e mais enamoram meu ser
Para te proteger, juras eu faria
Perigos também enfrentaria
Na escuridão da noite fria
Se quisesses iria ao teu lado
Até aquela nossa estação
Um engano, porém, paira entre nós
Quando falamos de baú
Palavras pesadas e desencontradas
Baú que é meu, pensas que é teu
Não entendo tamanha confusão
Se quisesses, abriria o meu baú
E lhe mostraria o tesouro ali contido
Encontrarias jóias que não se estimam
Colhidas em meio a sorrisos e lágrimas
Em dias repletos de significado
Mas a sua conversa me cansa
Quando falas de coisas que não conheces
Laçando olhares amargos e tristes
Sobre meu caminho, fé e esperança
Depositados todo dia no meu velho baú
O teu baú eu desconheço
Então não mais o confundas com o meu
Do que contas, o teu é sombrio
Cultiva mofo e teias de aranha
Desilusão, caminhos de decepção
Podemos falar de moda
Cantar velhas canções
Jogar conversa fora
Mas, por favor, não insistas mais
Em confundir nossos baús
O teu e o meu não são um
Apesar de terem a mesma cor
Viveram, porém, de maneiras diferentes
Por isso sei que a culpa não é sua
Mas já me cansei de toda essa confusão
1 comment:
Oi Du...
Nossa, li várias vezes esse poema e fiquei pensando sabe...as reflexões foram boas.
Excelente semana.
Bjos!
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