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O RUBRO CARDÁPIO DO OLIMPO
Das perguntas,
uma meia certeza
A beleza,
ela não se come na mesa
Da meia certeza,
fico a me perguntar
A venustidade,
faria ela um belo jantar?
Do jantar e da mesa,
ele, ela, e os olhares
A sobremesa,
teria ela o gosto dos manjares?
Dos olhos fitos e sadios,
corpo esguio, distinto
O dorso desnudo,
teria ele sabor de vinho tinto?
Dos desnudos delírios,
rubro cardápio
A benção do Olimpo
à beleza, ao ópio e ao arrepio.
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(Figura/fonte: http://noticias.band.uol.com.br/mundo/noticia/?id=100000369710)
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